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02 junho 2012

Operadores de Call Center Sofrem com Problemas Auditivos

  
O setor de telemarketing/teleatendimento cresceu de maneira muito rápida no Brasil, absorvendo nos últimos anos centenas de milhares de pessoas e transformando-se no maior empregador na área de serviços. A grande maioria dos trabalhadores é composta por jovens estudantes secundaristas, formados no ensino médio, ou universitários que custeiam seus estudos exercendo a função.
   Mas se o teleatendimento gera oportunidades e serve como porta de entrada de milhares de jovens no mundo do trabalho, também pode trazer riscos. Estudos mostram que o trabalhador de call center está sujeito a vários problemas de saúde, entre eles a perda de audição. A PAIR (Perda Auditiva Induzida por Ruído) é um mal que pode atingir todos os trabalhadores expostos a sons acima de 80 decibéis. Pode ser considerada uma doença ocupacional e vem chamando a atenção principalmente dos otorrinos e fonoaudiólogos. 
   O que mais preocupa os especialistas, em relação ao ambiente de trabalho, é a rotina dos operadores de telemarketing, que precisam usar fone de ouvido unilateral, com o volume variando de 60 a 90dB. Esse equipamento pode causar danos irreversíveis para a audição se não for usado corretamente. Os estudos comprovam que muitos desses trabalhadores desenvolvem primeiro perdas auditivas unilaterais progressivas, tornando-se depois bilaterais.
   "É de fundamental importância que haja um controle rígido quanto às medidas preventivas em relação à saúde auditiva. No entanto, quando já existe perda de audição, a solução é o uso de um aparelho auditivo. Quanto mais rápido o problema for detectado e se optar pelo aparelho, melhor será para estancar a progressão dessa perda auditiva", alerta Marcella Vidal.

   Depois de um exame chamado audiometria, cabe aos fonoaudiólogos indicar qual tipo e modelo de aparelho atende às necessidades do deficiente auditivo. O aparelho será então regulado para tornar os sons audíveis para o paciente.

  Atualmente, há uma diversidade de modelos de aparelhos auditivos, pequenos e discretos, que não ofendem a vaidade de quem usa. Os aparelhos da Telex, por exemplo, têm design moderno, tecnologia digital e são quase invisíveis no ouvido. Além disso, são adequados para diferentes graus de perda de audição.

Data: 01/06/2012 / Fonte: Telex Soluções Auditivas

22 janeiro 2012

Acidente de trabalho mata mais que trânsito e drogas no Brasil


Segundo a Organização Internacional do Trabalho, todos os anos morrem, no mundo, mais de 1,1 milhão de pessoas, vítimas de acidentes ou de doenças relacionadas ao trabalho. Esse número é maior que a média anual de mortes no trânsito (999 mil), as provocadas por violência (563 mil) e por guerras (50 mil).

No Brasil, segundo dados do Ministério do Trabalho (MT), de cada 10 mil acidentes de trabalho, 100,5 são fatais, enquanto em países como México e EUA este contingente é de 36,6 e 21,6, respectivamente. Além de causar prejuízos às forças produtivas, os acidentes de trabalho geram despesas como pagamento de benefícios previdenciários, recursos que poderiam estar sendo utilizados em outras políticas sociais.

O MT destaca, dentre os muitos outros, o problema das máquinas e equipamentos obsoletos e inseguros, responsáveis por cerca de 20% dos acidentes de trabalho graves e incapacitantes registrados no Brasil.

Fonte: Revista Proteção

07 janeiro 2012

Manual de Trabalho em Mármorarias

Este manual apresenta as recomendações técnicas para a prevenção e controle dos principais riscos presentes em marmorarias. Estas recomendações foram desenvolvidas pelo Grupo Técnico de Marmorarias do Programa Nacional de Eliminação da Silicose, com objetivo de subsidiar as ações dos atores sociais responsáveis pela melhoria das condições de trabalho e de saúde dos trabalhadores neste ramo de atividade econômica.

11 novembro 2011

Sindicato responsabiliza Band pela morte de cinegrafista


O Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro responsabilizou a TV Bandeirantes pela morte do repórter cinematográfico Gelson Domingos, de 46 anos, ocorrida no último dia 06 de novembro. Ele foi atingido no peito por um tiro de fuzil durante a cobertura de uma operação da Polícia Militar contra o tráfico de drogas na Favela de Antares, em Santa Cruz, na zona oeste da cidade.

Gelson Domingos usava um colete à prova de balas, mas o projétil ultrapassou a proteção. Para a presidenta do sindicato, Suzana Blass, a morte do cinegrafista foi uma tragédia anunciada, porque os coletes fornecidos pelas empresas de comunicação não resistem a tiros de fuzil. Ela disse que o sindicato pode recorrer à Justiça para obrigar a Bandeirantes a amparar a família de Domingos.

"Isso [o colete] é uma maquiagem. Os coletes não oferecem segurança para o profissional porque não protegem contra os tiros de fuzil, a arma mais usada pelos bandidos e também pela polícia no Rio. E as emissoras só dão o colete porque a convenção coletiva de trabalho estabeleceu que o equipamento é obrigatório em coberturas de risco."

Suzana Blass disse que o sindicato propôs às empresas de comunicação a criação de uma comissão de segurança para acompanhar a cobertura jornalística em situações de risco, mas que a proposta não foi aceita.

"Também já pedimos que as empresas de comunicação façam um seguro diferenciado para as coberturas de risco, mas elas responderam que já protegem seus funcionários e classificaram a proposta do sindicato como uma interferência em seu trabalho", acrescentou Blass.


Para Suzana Blass, além da falta de condições de trabalho, o profissional de comunicação convive diariamente com uma questão cultural, pois está sempre em busca da melhor imagem. "Com isso, ele acaba aceitando o trabalho sem pensar no risco que vai correr, sem pensar na necessidade de se prevenir contra os acidentes e também para não ficar com fama de `marrento` caso se recuse a cumprir a pauta."

Fonte: Agência Brasil
Foto: Reprodução/TV Bandeirantes

16 abril 2011

Trabalhadores continuam soterrados em pedreira em SP


Uma equipe de 30 pessoas, entre bombeiros, técnicos da Defesa Civil, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e do Instituto Geológico (IG), trabalhou na manhã do dia 14 de abril na operação de resgate dos dois trabalhadores que estão soterrados em uma pedreira em Santos, no litoral de São Paulo. O acidente aconteceu no dia 12. Toneladas de rocha se desprenderam da encosta e soterraram as vítimas - dois homens escaparam com vida.

Segundo o comandante do policiamento do Vale do Ribeira e do Litoral de São Paulo, Sérgio Del Bel, o trabalho tem duas frentes - por baixo, equipes vão tentar chegar até a área para implodir uma pedra de cerca de 300 toneladas que corre risco de vir abaixo. A outra estratégia é abrir acesso ao local onde os dois operários trabalhavam na hora do acidente por cima, em um bloco extenso de rocha. "Este é o ponto mais instável, pois a rocha pode escorregar a qualquer hora. Estamos abrindo um acesso por cima do bloco para que ele seja explodido e retirado", diz.

Na manhã do dia 13 de abril, uma rocha desmoronou na pedreira. Técnicos do IPT foram chamados para fazer um estudo mais detalhado do terreno e dos riscos da operação.

Segundo a Defesa Civil, a causa mais provável para o deslizamento é a grande quantidade de chuva que atingiu a Baixada Santista nos últimos meses.

Fonte: G1

02 fevereiro 2011

Engenheiro é eletrocutado no metro de São Paulo

A polícia investiga a morte de um engenheiro que trabalhava nas obras da Estação Fradique Coutinho da Linha 4 - Amarela, em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo. Ricardo Gomes Martins, de 48 anos, morreu na madrugada desta terça-feira, 1º de fevereiro, depois de levar uma descarga elétrica de 20 mil volts. No boletim de ocorrência, foi registrado que ele não usava os equipamentos de segurança necessários.


Ricardo era funcionário de uma empresa que presta serviços para o Consórcio Via Amarela, o responsável pela Linha 4. É uma obra em que já aconteceram muitos acidentes. Quatro anos atrás, sete pessoas morreram quando uma imensa cratera se abriu perto do canteiro da Estação Pinheiros, também na Zona Oeste.

Nesta manhã, a estação, ainda em construção, parecia abandonada. Só havia alguns seguranças na porta. O boletim de ocorrência diz que a morte é suspeita e investiga o caso como um homicídio culposo, sem intenção de matar. Ainda segundo o documento, a vítima não usava equipamentos apropriados para a manutenção do local, como luvas de proteção e roupa antichama.

A morte aconteceu por volta da 1h. Peritos foram à estação e saíram sem dar entrevista. Uma testemunha que trabalhava com o engenheiro disse para a polícia que ele escorregou e caiu em cima da rede elétrica. Mas os investigadores não encontraram, até agora, indícios da queda.

A polícia pediu exames para saber se o engenheiro Ricardo Martins tinha ingerido alguma substância tóxica antes de trabalhar. Durante toda a manhã, a reportagem do SPTV tentou falar com o Consórcio Via Amarela e com a empresa em que Ricardo trabalhava, mas ninguém quis gravar entrevista. As empresas afirmaram que estão apurando as causas da morte. Elas mandaram também uma nota, dizendo que o engenheiro morreu quando fazia uma manutenção na estação e que ele era um profissional muito experiente.

Data: 01/02/2011 / Fonte: G1

10 agosto 2010

Seminário Sobre Silicose



No dia 26 de agosto, será realizada a II Jornada sobre exposição à sílica e a silicose na indústria de revestimentos cerâmico, em Santa Gertrudes.

O pólo de Santa Gertrudes, localizado no Estado de São Paulo, onde a Fundacentro realiza trabalhos de pesquisa desde 2005, reúne 34 empresas com cerca de 7.500 trabalhadores. É responsável por 56 da produção nacional e 82 da produção do estado.

O setor possui grande importância econômica no País, levando-se em consideração que o Brasil é o segundo maior produtor mundial, ficando atrás apenas da China.

Devido à sua importância no cenário nacional, é necessária uma atenção especial ao setor, visando à prevenção da silicose.

As atividades ocorrerão das 8h30 às 17h, no auditório da Associação Paulista das Cerâmicas de Revestimentos (ASPACER), situado à Rua 04, 470 – Santa Gertrudes/SP.

As inscrições devem ser feitas pelo email: fernanda@aspacer.com.br ou pelo telefone: (19) 3545-1145.

05 maio 2010

Motoboy,Trabalho de Risco- A Vida em Duas Rodas

Clique na imagem acima para assitir o vídeo ou fazer o download.

**Motoboys sofrem com falta de regulamentação e pressão no trabalho outro agravante é a falta de vinculo trabalhista pois a grande maioria das empresas não fazem o contrato com carteira assinada.