Uma equipe de 30 pessoas, entre bombeiros, técnicos da Defesa Civil, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e do Instituto Geológico (IG), trabalhou na manhã do dia 14 de abril na operação de resgate dos dois trabalhadores que estão soterrados em uma pedreira em Santos, no litoral de São Paulo. O acidente aconteceu no dia 12. Toneladas de rocha se desprenderam da encosta e soterraram as vítimas - dois homens escaparam com vida.
Segundo o comandante do policiamento do Vale do Ribeira e do Litoral de São Paulo, Sérgio Del Bel, o trabalho tem duas frentes - por baixo, equipes vão tentar chegar até a área para implodir uma pedra de cerca de 300 toneladas que corre risco de vir abaixo. A outra estratégia é abrir acesso ao local onde os dois operários trabalhavam na hora do acidente por cima, em um bloco extenso de rocha. "Este é o ponto mais instável, pois a rocha pode escorregar a qualquer hora. Estamos abrindo um acesso por cima do bloco para que ele seja explodido e retirado", diz.
Na manhã do dia 13 de abril, uma rocha desmoronou na pedreira. Técnicos do IPT foram chamados para fazer um estudo mais detalhado do terreno e dos riscos da operação.
Segundo a Defesa Civil, a causa mais provável para o deslizamento é a grande quantidade de chuva que atingiu a Baixada Santista nos últimos meses.
Fonte: G1
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